Esta máquina é um complemento das duas Pfaff que já tinha: a Pfaff Select 3.0 e a Pfaff Creative 2.0. Vem cobrir algumas falhas da Select 3.0, que é mecânica e por isso menos confortável de usar, mas não a substitui. A verdade é que para costuras grossas, com muitas camadas, a Select é imbatível! E também vem ajudar-me nos workshops de costura que planeio começar muito em breve no atelier.
Surpreendentemente, há coisas em que a Passport se porta melhor até do que a Creative, que é totalmente electrónica e muito fiável. Por exemplo, a coser em tecidos laminados (plastificados)... Qualquer pessoa que já tenha costurado laminados na máquina passou pela experiência de o tecido colar no pé e na base, de os dentes não conseguirem puxar o tecido e de a costura ficar um desastre. É desesperante, mas há alguns truques para dar a volta à situação, como usar um pé especial para laminados, colocar creme ou óleo de máquina no pé e no prato, ou outros. No entanto, mesmo com estes truques, quando vou costurar laminados tenho de respirar fundo e quase beber um chá calmante: nunca é fácil, nunca sai bem à primeira, é uma tarefa no mínimo traiçoeira e tenho de estar muito concentrada e alerta.
E foi aqui que a Passport começou a surpreender-me: cose lindamente os laminados! É fantástica! Sempre que tenho de coser laminados, lá vou eu para a Passport e tudo corre sobre rodas. Tenho de estar atenta, ajudar e ir puxando cuidadosamente o tecido, é verdade... mas corre melhor do que nas outras!
Até agora, depois de um mês a usar a Pfaff Passport 2.0, estou extremamente satisfeita. Foi uma excelente aquisição para a equipa Maria Café, sem dúvida!
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